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"A Bolha Assassina": O Clássico Trash que Transformou uma Criatura Alienígena em Símbolo do Terror e do Ridículo

Por Natalia Rey

bolha

Em 1988, A Bolha Assassina chegou aos cinemas para contar a saga de uma cidade tentando sobreviver a um inimigo alienígena que mais parecia um amontoado de gosma e terror. Com Kevin Dillon e Shawnee Smith no elenco, o filme é uma adaptação de uma produção dos anos 50, mas foi a sua abordagem exagerada e os efeitos práticos inovadores que marcaram o filme como um clássico do terror trash.

A história é simples, mas absurda: uma bolha alienígena chega à Terra e começa a devorar tudo e todos que cruzam seu caminho. O que torna A Bolha Assassina um exemplo claro de filme trash não é apenas a premissa inusitada, mas a execução. A criatura, sem forma definida, cresce de maneira implacável, se tornando uma ameaça incontrolável. E, claro, seus ataques são nada menos que grotescos e inesperados, gerando cenas que são verdadeiros shows de exagero e criatividade.

Os efeitos especiais, que na época eram inovadores, hoje têm um charme cômico que contribui ainda mais para o tom trash do filme. A bolha, com sua aparência grotesca, não é apenas uma ameaça sem rosto, mas praticamente um personagem em si mesma, invadindo locais improváveis e devorando suas vítimas de maneiras cada vez mais criativas.

É essa combinação de um roteiro absurdo, efeitos exagerados e atuações sérias que tornam A Bolha Assassina um filme cult do gênero terror. Embora o filme tenha sido feito para ser um suspense sério, sua natureza bizarra e as escolhas visuais hilárias fizeram dele um clássico que diverte tanto pela tensão quanto pelo humor involuntário.

Considerado um ícone do cinema trash, A Bolha Assassina é uma experiência cinematográfica que oferece uma mistura única de sustos, risadas e cenas grotescas que são impossíveis de esquecer. Se você ainda não assistiu, prepare-se para rir, se impressionar e, claro, ficar atento para não ser pego pela bolha também.

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