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Críticas

Bem vindos a bordo (2021)

Por Ricardo Rodrigues

bem vindos a bordo 2021

Antes de começar a análise, esse filme foi feito no meio da pandemia do COVID-19 em 2021, e isso é apresentado na narrativa – principalmente do meio para o final.

Sabe aqueles filmes que são medianos e interessantes ao mesmo tempo? Bem vindos a bordo é um desses filmes. Definitivamente você não vai colocar para assistir como primeira opção, mas quando assistir não ficará frustrado… O filme possui dois diretores: Emmanuel Marre e Julie Lecoustre (que são roteiristas do longa também).

Conhecemos Cassandra (Adele Exarchopoulos) uma jovem de 26 anos que é comissária de bordo em uma empresa de baixo prestígio, que tem que conciliar os desafios da carreira junto com a vida pessoal.

Nunca tive nenhum contato com comissária de bordo, mas o filme foi produzido de maneira verossímil que causa reflexão sobre as relações de cargo e como conciliar na vida pessoal os desafios que aparecem.

Cassandra tem uma vida regrada com encontro casuais em aplicativos de relacionamento, noites regradas com álcool e drogas na intenção de diminuir o tédio e a pressão pressão do trabalho. Com treinamentos intensos e metas elevadas, o emprego vai ficando exaustivo e Cassandra acaba perdendo o cargo que ocupava. Com esse choque de realidade, ela se vê em um novo desafio: abandonar os antigos hábitos para retornar a sua cidade natal e poder recomeçar a vida.

O roteiro é simples, mas funciona muito bem com a temática que é apresenta de forma linear e a direção geral é excelente, que junto com a atuação magistral da Adele Exarchopoulos permite uma imersão na vida da protagonista, garantindo que o espectador crie empatia com a personagem. Não é um dos meus filmes favoritos, mas é um bom filme… Se eu pudesse dar uma nota seria 3,5.

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