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Críticas

Exploradas e sexualizadas: o conto da imagem feminina nos filmes de terror pt. 1

Por Sara Freitas @fabricadohorror

Imagem feminina nos filmes de terror

Após o ápice do expressionismo alemão no exterior, nos Estados Unidos as histórias de terror estavam se tornando populares e lucrativas entre o público. Hollywood logo tratou de atender os desejos da população pelo lado sombrio com histórias de terror extraídas de uma variedade de fontes, de romances clássicos a reportagens de revistas e peças de teatro.

As representações de gênero em filmes de terror, particularmente do sexo feminino, têm sido sujeitadas a diversos comentários. Críticos e pesquisadores do mundo cinematográfico argumentam que os filmes de terror apresentam violência gráfica detalhada, contendo situações eróticas ou sexuais que se aproximam de se tornar pornográficas, e se concentram mais em ferir ou matar personagens femininas, em oposição a não femininas.

Desde o início do terror no cinema americano, as mulheres muitas vezes foram vistas como símbolos e não como personagens complexos. Normalmente, personagens femininas só existiam para o desenvolvimento do personagem principal, um homem, através de inúmeras personagens icônicas da história do cinema, como; a melhor amiga que dá conselho, um troféu para um herói e principalmente uma donzela em perigo.

Na próxima semana iremos abordar com profundidade no Projeto a Sala, os subgêneros do terror, papéis femininos na história dos filmes de terror, a correlação entre a mulher e o corpo feminino como monstros, o título garota final, o título “a virgem”, papéis masculinos em filmes de terror, e por fim o terror moderno.

Até lá folks !

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