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Leia maisO terror no cinema é um gênero vasto e cheio de nuances, que consegue explorar os mais variados medos humanos. Dentro dessa categoria, existem subgêneros que atendem a diferentes tipos de público, desde os fãs de sustos psicológicos até os que preferem cenas sangrentas e gráficos perturbadores.
Focado mais na tensão mental do que em sustos explícitos, esse subgênero aborda os medos mais profundos da psique humana. Exemplos notáveis incluem O Iluminado (1980) e Corra! (2017), que combinam suspense com críticas sociais e/ou conflitos internos.
Quem nunca levou um susto com espíritos, demônios ou possessões? Esse subgênero faz uso de forças paranormais, espíritos ou demônios como seu foco principal. Filmes como Invocação do Mal (2013) e O Exorcista (1973) exploram o desconhecido e as forças além da compreensão humana.
Muito sangue, perseguições e um assassino que parece nunca morrer. Um dos subgêneros mais populares, especialmente nos anos 1980, o slasher se caracteriza por assassinos implacáveis perseguindo vítimas em cenários isolados. Filmes como Halloween (1978) e Sexta-Feira 13 (1980) são exemplos clássicos.
Marcado pelo uso gráfico de violência e sangue, esse subgênero provoca choque e repulsa. Um dos melhores exemplos desse subgênero é a franquia Jogos Mortais (2004) que fornece catarse para o espectador de certa forma, ao explicar o motivo de tanta brutalidade no final de seus filmes.
Filmes que simulam gravações encontradas, trazendo uma sensação de realismo ao terror. A Bruxa de Blair (1999) e Atividade Paranormal (2007) ajudaram a popularizar esse estilo.
Um dos subgêneros mais perturbadores, o body horror lida com transformações grotescas do corpo humano, mutilações e doenças que desafiam a lógica natural. Obras como A Mosca (1986), de David Cronenberg, e Possessor (2020) e Hostel (2004) exploram o medo visceral de perder o controle sobre o próprio corpo, criando um impacto tanto visual quanto psicológico. Além disso, o subgênero tem sofrido alterações de acordo com as mudanças socioculturais do mundo, passando a representar a dismorfia corporal na qual a maioria da população sofre atualmente, sendo um dos maiores exemplos é o filme nominado ao Oscar, A Substância (2024) com Demi Moore e Margaret Qualley.
O Folk Horror explora o medo enraizado em tradições, rituais e mitologias locais, muitas vezes ambientado em áreas rurais ou isoladas. Esse subgênero cria um contraste entre o desconhecido e as práticas arcaicas, colocando os personagens diante de costumes que desafiam a lógica moderna. Exemplos clássicos incluem O Homem de Palha (1973) e, mais recentemente, Midsommar (2019). O Folk lida com o confronto entre o passado e o presente, provocando inquietação ao explorar até onde as crenças coletivas podem ir.
Esse subgênero vem ganhando força nos últimos anos por sua capacidade de misturar críticas sociais com atmosferas opressivas. É especialmente eficaz em trabalhar com o medo do isolamento e do diferente, criando narrativas tanto assustadoras quanto fascinantes, principalmente lidando com as mudanças políticas drásticas e extremas que a camada conservadora tem sujeitado a sociedade, levando a população a acreditar que tais comportamentos arcaicos possam voltar.
Na próxima semana iremos abordar com profundidade no Projeto a Sala, o título de garota final, o título “a virgem”, e por fim o terror moderno.
Até lá folks !
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